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Em novo depoimento prestado pelo porteiro do condomínio Vivendas da Barra nesta quarta-feira (20), o funcionário afirmou à Polícia Federal que registrou de forma incorreta o nome de Jair Bolsonaro no livro da portaria e se sentiu "pressionado" a falar sobre Jair Bolsonaro na primeira vez que foi procurado pelas autoridades.
Conforme revelado pelo 'Jornal Nacional', da TV Globo, nos dois depoimentos dados à Polícia Civil, o porteiro afirmou que um dos envolvidos no assassinato da vereadora Marielle Franco, morta em 14 de março de 2018, esteve no condomínio do presidente Jair Bolsonaro no dia do homicídio e se registrou como visitante de Bolsonaro. No entanto, o acusado (Élcio Queiroz) teria visitado o policial militar Ronnie Lessa, apontado como o autor dos disparos que mataram Marielle.
Ao desmentir o que havia dito anteriormente, o funcionário afirmou que foi "pessionado", sem, no entanto, dizer que promoveu tal pressão, o que coloca em dúvida essa "correção". Logo que o JN divulgou as versões anteriores, a Família Bolsonaro, o ministro da Justiça, Sérgio Moro, a PGR e o Ministério Público do Rio trataram deslegitimar o porteiro.
O colunista Ricardo Noblat, da Veja, questionou esse depoimento. "O porteiro disse à polícia que nos seus depoimentos anteriores havia citado "seu Jair" porque se sentira "pressionado". Perguntado sobre quem o pressionou, respondeu que ninguém o pressionou. Se ninguém pressionou o porteiro por que ele disse que se sentiu pressionado? O porteiro respondeu que se sentiu pressionado por ele mesmo. Entenderam? A polícia não entendeu. Mas deixou pra lá", publicou em seu Twitter.
https://twitter.com/BlogdoNoblat/status/1197256478941417472