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Depois que a Polícia Federal (PF) divulgou que detém provas de que fazendeiros, madeireiros e empresários influentes na região organizaram as queimadas criminosas na floresta Amazônica no sul do Pará nos dias 10 e 11 de agosto, o que ficou conhecido como “dia do fogo”, três trabalhadores rurais sem-terra, presos injustamente, foram soltos.
Eles ficaram presos 50 dias, acusados por um delegado da Polícia Civil de terem participado do ‘dia do fogo’, de acordo com reportagem de Daniel Camargos, do Repórter Brasil.
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A prisão dos três sem-terra, ordenada pela delegacia de Castelo dos Sonhos (distrito de Altamira vizinho a Novo Progresso), ia na contramão da principal linha de investigação conduzida pela Polícia Federal e também pela Polícia Civil. A libertação de Silvanira Teixeira de Paula, Francisco das Neves Ferreira e Antônio dos Santos foi uma decisão da juíza Sandra Maria Correia da Silva, do Tribunal Regional Federal, acatando solicitação do Ministério Público Federal (MPF). Buscas A decisão ocorreu apenas um dia depois que a PF fez buscas na residência e no escritório de Agamenon Menezes, presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Novo Progresso. A operação ainda cumpriu mandados na casa de outros três suspeitos de terem organizado o ataque, sem divulgar os nomes.