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Réu ao lado do ex-prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes em ação por improbidade administrativa, por mau uso do dinheiro público na Marcha para Jesus, o pastor Silas Malafaia se defendeu em vídeo, dizendo que o evento não está ligado a "igreja nenhuma".
"A marcha para Jesus é um evento para promover paz, alegria e abençoar as cidades", segundo ele, "a mesma coisa que a Parada Gay", complementa, em vídeo publicado em seu canal do Youtube.
"Porque ninguém questiona as verbas que o governo dá para a Parada Gay. O que eles têm a mais do que nós", indaga ele, acusando os organizadores da Parada LGBTI de cometerem crimes. "A Parada Gay usa verba pública para cometer crime, que é digno de cadeia, vilipêndio a imagens de religião".
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Para Malafaia, a decisão da juíza Mirela Erbisti, da 3ª Vara de Fazenda Pública do Rio, que recebeu a acusação feita pelo Ministério Público, é parte de uma "perseguição religiosa".
Segundo a denúncia, a prefeitura aplicou, sem licitação, R$ 1,6 milhão no evento religioso Marcha Para Jesus, em 2012.
Na decisão, a magistrada aponta que "há indícios suficientes da participação de cada um dos demandados na prática do ato ímprobo". Paes, segundo ela, "deveria zelar pelo bom uso do dinheiro público", assim como o ex-secretário da Casa Civil.
Malafaia, diz a juíza na decisão, "teria se locupletado com o evento, eis que era presidente e representante legal da Comerj, esta a beneficiária direta do ato ímprobo". "Promovendo seu nome pessoal e a associação, concorreu ainda para o gasto aparentemente irregular do município".
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