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[caption id="attachment_165240" align="alignnone" width="700"] Foto: Rogério Alves/TV Senado[/caption]
No dia 5 de novembro de 2015, há pouco mais de três anos, uma tragédia em Mariana, Minas Gerais, deixava 19 pessoas mortas. A barragem de Fundão, da mineradora Samarco, rompeu e uma enxurrada de lama inundou inúmeras casas no distrito de Bento Rodrigues, em Mariana.
A barragem abrigava 56,6 milhões de m³ de lama de rejeito. Do total, vazaram 43,7 milhões de m³. Os rejeitos alcançaram os afluentes e o Rio Doce, destruíram distritos e deixaram milhares de moradores da região sem água e sem trabalho.
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O caso foi considerado o maior desastre ambiental do Brasil. Cerca de 30 dias após a tragédia, foram retiradas nada menos do que 11 toneladas de peixes mortos, oito em Minas Gerais e três no Espírito Santo. Até hoje, ambos os estados ainda sentem os impactos ambientais.
Além das mortes e do desastre ambiental, há moradores que perderam suas casas e a construção do local para novas moradias sequer teve início até hoje.
Vinte e duas pessoas e quatro empresas ainda respondem na Justiça pelo desastre ambiental, sendo 21 delas por homicídio.De acordo com avaliação do Ministério Público Federal (MPF), não foram tomadas medidas para evitar a tragédia e as mortes.
Nova catástrofe Nesta sexta-feira (25), novo desastre semelhante ocorreu, depois que uma barragem da mineradora Vale se rompeu em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil estão na região do Córrego do Feijão. Ainda não há confirmação se há vítimas. Com informações do G1 Agora que você chegou ao final deste texto e viu a importância da Fórum, que tal apoiar a criação da sucursal de Brasília? Clique aqui e saiba mais