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Thiego Amorim, que filmou a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, na loja de um shopping em Brasília foi demitido. A informação foi publicado pelo próprio Thiego, neste domingo (13), nas redes sociais.
"Amores, venho atrás desse post informa lo que não faço mas parte do quadro de funcionários da marca. Ali ficou pequeno demais pra mim. Agradeço o apoio de todos e já tô pronto pra próxima batalha", publicou na sua página no Facebook.
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Na semana passada, Thiego entrou com uma representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) contra a ministra alegando constrangimento e ameaça.
De acordo com o vendedor, uma assessora que estava com a ministra no shopping teria dado um tapa na sua mão, enquanto Amorim pegava o celular para começar a gravar. Sá revelou que o vídeo que viralizou não mostra todos os fatos que ocorreram na loja.
O caso
Thiego Amorim, de 34 anos, questionou a razão pela qual Damares estava vestindo uma camisa azul, durante visita da ministra na loja em que ele trabalha, e a ministra disse que estava sendo constrangida.
“Eu falei ‘vem cá, que história é essa de menino ter que usar azul e menina ter que usar rosa?’. Aí, ela se aproxima de mim, põe a mão em cima do meu pescoço, sabe? Como se fosse um ato de ‘escuta aqui’. E disse ‘eu vou acabar com a ideologia de gênero nas escolas brasileiras’”, alegou.
Amorim disse que respondeu: “Aí, eu falei que isso não existe. Ela falou: ‘eu sou professora, isso existe’. Eu falei: ‘amor, minha mãe é professora e leciona há 20 anos e nunca levou isso para a escola’. Eu perguntei a ela: ‘por que você está de azul, então?’. Foi a hora que ela saiu e falou: ‘você está me constrangendo’”, justificou.
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