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O percentual das famílias brasileiras com dívidas cresceu um ponto percentual em julho, passando a 59,6%. O dado foi obtido pela Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada nesta quinta-feira (2), pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Na comparação com junho de 2017, o índice apresentou queda de 0,6 ponto percentual.
Para a economista da CNC, Marianne Hanson, “o crescimento de junho para julho no percentual de famílias endividadas foi pontual, uma vez que o indicador permaneceu em patamar inferior ao do ano passado, refletindo ritmo menor de recuperação do consumo das famílias e maior cautela na contratação de novos empréstimos e financiamentos”.
Dívidas
O levantamento mostra que o percentual de famílias com contas ou dívidas em atraso ficou estável entre os meses de junho e julho deste ano: 23,7%. O total de famílias inadimplentes caiu 1,8 ponto percentual na comparação com 2017.
Já o percentual de famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas, permanecendo inadimplentes também ficou estável em 9,4%. O vilão das dívidas é o cartão de crédito, respondendo por 77,7% dos passivos. Em seguida, vêm os carnês (13,9%) e, em terceiro lugar, o financiamento de carro (10,6%).
As famílias muito endividadas passaram de 13,0% para 13,2% do total dos entrevistadas. A parcela pouco endividada foi de 23,4% para 23,8% do total. Apurada mensalmente desde janeiro de 2010, a Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) é feita com 18 mil consumidores.