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[caption id="attachment_135203" align="alignnone" width="780"] Foto: TVT/Reprodução[/caption]
Um grupo de professores e alunos de universidades públicas de São Paulo promoveu, nesta segunda-feira (19), no centro da capital paulista, o enterro simbólico do ensino público superior. O objetivo, de acordo com reportagem da RBA, foi protestar contra o desmonte da educação, deflagrado pelos últimos governos estaduais do PSDB e que vem sendo seguido por Márcio França (PSB), que assumiu em lugar de Geraldo Alckmin (PSDB), que é pré-candidato à presidência.
“A universidade está morrendo e ela precisa de ajuda, então alguém precisa olhar pela gente”, destaca o estudante de artes cênicas Ricardo Yuri da Silva, que fez o papel de Márcio França na encenação. NO decorrer da manifestação, foram apontados os principais problemas do setor, como a dificuldade de alunos cotistas se manterem nas universidades, a pequena quantidade de bolsas, as irregularidades nos repasses financeiros de verbas públicas para as instituições e a falta de professores.
O cenário em relação aos docentes também foi lembrado, pelo professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Fábio Miguel. Ele fez questão de acompanhar o “cortejo fúnebre”, que partiu do Teatro Municipal e seguiu até a frente da reitoria da universidade, ainda no Centro.
“Os professores estão tendo que trabalhar muito mais do que compete a sua carga horária e isso acaba com a qualidade de ensino, pesquisa e extensão da universidade”, revelou Miguel. Outro problema é que, desde 2016, a categoria não recebe reajustes salariais prometidos pela administração da universidade estadual.