Ativista LGBT do RJ que estava desaparecida é encontrada morta

De acordo com a polícia, Matheus Passareli Simões Vieira, conhecida como Matheusa, foi assassinada em uma favela na zona norte do Rio e teve seu corpo incendiado; estudante de artes visuais estava desaparecida há uma semana

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Foi confirmada na noite deste domingo (6) que a estudante de Artes Visuais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Matheus Passareli, foi assassinada. Conhecida pelos amigos como Matheusa, a estudante era ativista LGBT e se identificava como não binária, isto é, não se considerava nem home e nem mulher. Quem divulgou a informação foi a irmã de Matheusa, Gabe Passareli. Pelo seu perfil no Facebook, Gabe informou que a Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) da Polícia Civil constatou que Matheusa foi executada em uma favela da zona norte do Rio e teve seu corpo incendiado. "Sobre seu corpo, também segundo informações colhidas pela DDPA, ele foi queimado e poucas são as possibilidades de encontrarmos alguma materialidade, além das milhares que a Matheusa deixou em vida e que muito servirão para que possamos ressignificar a realidade brutal que estamos vivendo”, escreveu. Matheusa desapareceu na madrugada do domingo retrasado (29) depois de uma festa no bairro do Encantado. A Polícia Civil agora investiga a autoria do crime. Nas redes sociais, amigos, internautas e entidades LGBT apontam que o assassinato teria sido motivado por LGBTfobia. Confira, abaixo, a íntegra da postagem da irmã da vítima relatando o ocorrido.