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Por decisão da Justiça de São Paulo, seis ex-presidentes do Metrô se tornaram réus em ação por improbidade administrativa pela compra de 26 trens por R$ 615 milhões que ficaram sem uso porque a linha 5-Lilás não estava pronta. O Metrô também terá que responder na Justiça.
Os ex-presidentes são Jorge Fagali, Sérgio Avelleda, Peter Walker, Luiz Antonio Pacheco, Clodoaldo Pelissioni (atual secretário de Transportes Metropolitanos) e Paulo Menezes de Figueiredo. Além deles, Jurandir Fernandes, ex-secretário de Transportes Metropolitanos, Laércio Biazzotti e David Turubuk, que também ocuparam cargos executivos, também se tornaram réus. Todos os acusados teriam praticado o crime de improbidade administrativa durante o governo de Geraldo Alckmin (PSDB), que recentemente deixou o cargo para se candidatar à presidência da República. O tucano, no entanto, não é investigado.
Em 2010, Alckmin decidiu suspender as obras da linha onde o trem seria usado após denúncias do esquema do trensalão que apontava irregularidades no processo de licitação.
Mesmo com as obras paradas, em 2011, o então governador tucano comprou os trens. De acordo com a decisão do juiz Adriano Marcos Laroca, o teste definitivo do trem só poderia ser realizado na própria linha.
Prometida nas campanha de 2014, a Linha-5 Lilás liga o extremo sul de São Paulo a região central.
*Com Portal Vermelho