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O juiz Marcus Vinícius Reis Bastos, da 12ª Vara Federal de Brasília, determinou nesta sexta-feira (9) a soltura do empresário Joesley Batista, que está preso preventivamente em São Paulo desde setembro do ano passado no processo em que ele é acusado de mentir em seu acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República (PGR).
"A prisão preventiva não tinha mais fundamento porque o prazo para ela, de 120 dias para as organizações criminosas, já tinha se esgotado. O argumento de que eles poderiam destruir provas já tinha sido superado porque elas já tinham sido todas colhidas", disse à coluna de Mônica Bergamo o advogado de Joesley, André Callegari.
Pela decisão, Joesley precisará entregar seu passaporte, não poderá deixar o país sem autorização judicial, deverá comparecer a todos os atos do processos e ainda manter seus endereços atualizados. O ex-executivo da J&F Ricardo Saud também foi liberado e deve deixar a prisão da Papuda, em Brasília.
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*Com informações da Folha de S. Paulo