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Assinado pela área técnica do Tribunal de Contas da União, relatório concluiu que não há mais razões para que os seis professores investigados na Operação Ouvidos Moucos sigam afastados de suas atividades na instituição.
Da Redação*
Um relatório da área técnica do Tribunal de Contas da União sobre supostas irregularidades na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), apontadas na Operação Ouvidos Moucos da Polícia Federal, concluiu que não há mais razões para que os seis professores suspeitos de desvios de verbas sigam afastados de suas atividades na instituição. Ainda não há prazo para que o processo seja incluído na pauta do tribunal. As informações são de Jussara Soares, de O Globo.
O relatório técnico pede que a medida cautelar que mantém os professores longe da universidade seja revogada pelos ministros. Segundo o documento, não há mais motivos administrativos para o afastamento dos professores, já que a auditoria foi concluída.
Apesar disso, o mesmo texto sugere uma investigação exclusiva para tratar do superfaturamento de contratação de veículos que eram alugados para viagens de professores e técnicos para polos de educação à distância, com verba da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão do Ministério da Educação.
A Operação Ouvidos Moucos foi deflagrada pela PF no dia 14 de setembro para apurar supostos desvios de verbas nos cursos de educação à distância de Física e Administração, dentro do programa Universidade Aberta do Brasil na UFSC. Na ocasião, o então reitor, Luis Carlos Cancellier de Olivo, e outros seis professores foram presos - e libertados no dia seguinte - em uma ação que envolveu mais de uma centena de policiais. O caso ganhou maior notoriedade quando o reitor, que alegou inocência, se matou 18 dias após ser preso.
*Com informações de O Globo e do Brasil 247
Foto: Henrique Almeida/Divulgação