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Folião de 22 anos foi eletrocutado ao encostar em um poste no bloco do Acadêmicos do Baixo Augusta, na região central de São Paulo. Carga elétrica teria sido disparada pelo sistema de uma câmera de segurança instalada por uma empresa terceirizada, contratada pela prefeitura. Doria, até agora, não falou nada sobre o caso
Por Redação
Um estudante de Engenharia de 22 anos morreu eletrocutado na tarde deste domingo (4), em São Paulo, durante o desfile do bloco Acadêmicos do Baixo Augusta, na região central da capital paulista. Lucas Antônio Lacerda da Silva estava acompanhado de um grupo de amigos e, na esquina entre as ruas da Consolação e Mathias Aires, apoiou em um poste de sinalização de pedestres quando recebeu a descarga elétrica.
Os amigos contaram que acionaram guardas civis metropolitanos que estavam próximos mas, segundo eles, nada fizeram. O atendimento do SAMU, por sua vez, demorou meia hora para chegar, enquanto Lucas estava desmaiado no chão. Ele não resistiu e morreu no hospital.
As câmeras de segurança que estavam no poste de sinalização são da empresa GWA System, contratada pela empresa Dream Factory para monitorar os blocos de São Paulo. A Dream Factory, por sua vez, foi a empresa vencedora da concorrência aberta pela gestão de João Doria para gerir o patrocínio de R$20 milhões do carnaval de rua de São Paulo.
A empresa informou que está colaborando, junto à Polícia Civil, na investigação do que motivou a descarga elétrica e a morte do jovem. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), responsável pelos postes de sinalização, por sua vez, disse que não autorizou a empresa terceirizada a instalar as câmeras.
Nem o prefeito João Doria e nem nenhum de seus secretários veio a público, até agora, para se pronunciar sobre o caso.