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A baiana Marinalva de Deus Barbosa tem uma história de luta e resistência, se tornou militante do Movimento Negro Unificado e do Movimento de Mulheres Negras de Salvador, além de diretora do Sindoméstico.
Da Redação
Quando veio do interior da Bahia para a capital. Salvador, em busca de melhores condições de vida, ainda adolescente, Marinalva de Deus Barbosa não tinha registro de nascimento e não sabia ler nem escrever. Mesmo assim, logo que teve a oportunidade de estudar, se alfabetizou e depois de alguns anos trabalhando sem documentação, juntou o próprio dinheiro para fazer o seu Registro de Nascimento. Hoje, depois de conseguir concluir os estudos do Ensino Fundamental e Médio, Marinalva é estudante do 6º semestre do curso de Direito da Faculdade Batista Brasileira, em Salvador, além de ser ativista e diretora do Sindicato de Trabalhadores Domésticos do Estado da Bahia (Sindoméstico), e militante do Movimento Negro Unificado e do Movimento de Mulheres Negras de Salvador.
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Apesar de toda essa trajetória vitoriosa de luta, tem ficado muito difícil para Marinalva arcar com todas as despesas de uma formação superior diante, do cenário atual do país. As mensalidades do curso noturno de Direito custam R$ 976,00. Para piorar a situação, três semestres já estão pendentes, o que quer dizer que, apesar de ter prestado as avaliações e cursado as disciplinas, no sistema da faculdade não consta seu nome, pois não foi possível fazer a matrícula semestral em função das mensalidades atrasadas. Além disso, há despesas com livros, fotocópias e materiais de estudo.
Por isso, foi criada uma campanha de arrecadação para ajudar Marinalva a concluir seu curso de Direito. É possível contribuir com o que puder para alcançar a meta necessária. Veja o Vídeo:
https://youtu.be/RrYstz2u6Jw
Foto: Divulgação