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O Brasil foi um dos países contemplados com o “Prêmio de Política para o Futuro de 2017”, da ONU, por conta do Programa Cisternas, instaurado ao longo dos governos da ex-presidenta
Por Redação
Anunciado entre os concorrentes ao Prêmio de Política para o Futuro de 2017, o Programa Cisternas, do governo de Dilma Rousseff, foi um dos vencedores da premiação. Também conhecido como “Oscar para Melhores Políticas”, o Prêmio Política para o Futuro destaca as melhores políticas mundiais de combate à desertificação e à degradação do solo.
O programa foi premiado graças ao sucesso em evitar a fome, a miséria e outros efeitos na região do Nordeste em uma das maiores secas de todos os tempos. O Programa Cisternas tinha como meta a instalação de 1 milhão de cisternas de coleta de água da chuva para fornecer água para uso doméstico para milhões de pessoas que residem em áreas rurais no semiárido. A meta de instalação de foi alcançada em 2014, e superada em seguida com mais 250 mil cisternas de água para a lavoura e milhares de cisternas em escolas. O resultado é que não houve migração de habitantes desta região para outros locais e tampouco houve incidência dos piores efeitos da seca – mortalidade infantil e fome.
“A vitória do Brasil no Prêmio Prata de Política para o Futuro 2017 está enviando uma mensagem forte e de apoio: os brasileiros mostram como um país vulnerável à desertificação e às mudanças climáticas pode encontrar uma maneira inteligente e altamente eficaz de enfrentar com sucesso um desafio global. Isso coloca o Brasil, juntamente com os outros vencedores do Prêmio Política para o Futuro, firmemente no mapa como líder ambiental”, afirmou Alexandra Wandel, Diretora e Vice-Presidente, Conselho de Administração do World Future Council (WFC).
Também foram agraciadas com o prêmio políticas públicas contra a seca da Etiópia, China e Austrália.
Foto: ASA