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Desembargador Rui Ramos Ribeiro alega que salários, incluindo o meio milhão do juiz de Sinop, estão dentro da legalidade.
Da Redação
Por meio de ofício endereçado ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) deu esclarecimentos sobre salários de 84 magistrados no mês de julho. Segundo o desembargador Rui Ramos Ribeiro, todos os pagamentos foram feitos com “segurança e transparência”.
Esses valores geraram polêmica nos últimos dias, em especial os mais de R$ 500 mil pagos ao juiz Mirko Vicenzo Gianotte, da 6ª Vara de Sinop. “Esclareço a Vossa Excelência que os valores pagos foram conferidos e validados pela área técnica responsável pela elaboração dos cálculos, a qual se pronunciou com segurança e transparência no curso do procedimento”, declarou o presidente do TJMT.
No mesmo documento, Ribeiro afirma que esses vencimentos de julho são referentes a serviços prestados pelos juízes, entre 2005 e 2009. A alegação feita é de que esses valores teriam deixado de ser pagos por força de uma portaria emitida pelo CNJ, que determinou a suspensão dos pagamentos à época, por suspeita de fraude.
Nesta sexta-feira (18), a ministra do STF Carmen Lúcia, determinou que todos os tribunais do Brasil passem a informar ao CNJ todo detalhamento dos salários pagos aos juízes, incluindo valores extras, como subsídios e verbas especiais.
*com informações do G1/ TV Centro América de MT
Foto: TMJT/ Divulgação