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Apenas duas semanas depois da abertura das investigações sobre o esquema de propina para liberar propaganda irregular envolvendo funcionários de Doria, prefeito exonerou Laura Mendes, principal responsável pelos trabalhos investigativos
Por Redação
A prefeitura de São Paulo deu uma justificativa genérica. Mas o fato é que Laura Mendes, controladora-geral do município, foi exonerada pelo prefeito João Doria (PSDB) apenas duas semanas após abrir investigações sobre o esquema de propina envolvendo funcionários da prefeitura.
Ela estava no cargo há 8 meses e, há cerca de um mês, deu início a investigação que começou a desbaratar um esquema de pagamento de propina a funcionários da prefeitura para liberar propaganda irregular, burlando a lei Cidade Limpa q.
"A substituição se dá por razões administrativas operacionais e a Prefeitura reconhece e agradece os bons resultados obtidos por ela nos oito meses em que ficou à frente do órgão. Todos os processos e investigações abertos durante esse período terão continuidade, garantindo a independência da Controladoria conforme determina a legislação", justificou, em nota, a prefeitura.
Para o lugar de Laura, foi escolhido advogado Guilherme Rodrigues Monteiro Mendes, que era ouvidor geral do município.
Laura, por sua vez, disse que continua dedicada à defesa do interesse público e retomará suas atividades como procuradora.