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Pesquisa do IBGE mostra que o último trimestre foi o pior para a formalização de trabalhadores. Desde 2014, foram perdidos 3,5 milhões de empregos com carteira assinada. Nível geral de desemprego tem pequena queda
Por Redação Foto: Camila Domingues/ Palácio Piratini
Pesquisa do IBGE sobre emprego no país, divulgada nesta sexta-feira, mostra que se chegou ao pior momento para a formalização dos trabalhadores. Em 2014, havia 36,880 milhões de pessoas com carteiras assinadas. Agora, são 33,3 milhões. Foram perdidos mais de 3,5 milhões de trabalhos formais. "É uma notícia que entristece porque sabemos que a carteira assinada é fundamental para, por exemplo, o cálculo do tempo de contribuição para a Previdência", diz o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, ao G1. É importante lembrar também que com isso cai a arrecadação do sistema previdenciário. E aumenta o alegado déficit, usado para justificar a reforma da Previdência.
A pesquisa mostra ainda que no período de um ano, a taxa de desemprego total aumentou 1,7 ponto ponto percentual. Está hoje em 13%, contra 11,3% em 2016. Na comparação entre este último trimestre e o trimestre anterior, houve redução de 13,7% para 13%, agora são 13,5 milhões de desempregados. "É importante notar que esses mais de 1,3 milhão que entrou no mercado de trabalho o fez por vias informais, sem carteira assinada", observou o coordenador da pesquisa ao site G1.