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Repetindo o que fez na ação contra esposa de Eduardo Cunha, juiz de Curitiba absolveu Adriana Ancelmo de corrupção passiva e lavagem de dinheiro por "falta de prova suficiente de autoria ou participação"
Por Redação Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil
Nesta terça-feira saiu a sentença do juiz Sergio Moro condenando o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (PMDB-RJ) a 14 anos e 2 meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro em regime fechado. Cabral foi acusado por propina de pelo menos R$ 2,7 milhões da empreiteira Andrade Gutierrez nas obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), da Petrobrás.
A ex-primeira-dama Adriana de Lourdes Ancelmo foi absolvida ‘das imputações de crimes de corrupção passiva e de lavagem de dinheiro por falta de prova suficiente de autoria ou participação’. O juiz Moro condenou ainda à prisão dois auxiliares de Cabral, o ex-secretário de governo Wilson Carlos Cordeiro da Silva Carvalho e o ‘homem da mala’ Carlos Miranda por corrupção e lavagem de dinheiro.
Os três ainda a interdição dos três "para o exercício de cargo ou função pública ou de diretor, membro de conselho ou de gerência das pessoas jurídicas referidas no artigo 9º da mesma lei pelo dobro do tempo da pena privativa de liberdade".