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“Vamos matar”, “Operação de eliminação”, “Raça ruim”, “Tinha que ter linchado” — são expressões frequentes nas publicações do movimento que agora se diz “agredido” por antifascistas
Por Cauê Seignemartin Ameni, no Outras Palavras
Os artigos da lei 7.716 são claros: Art 1: “Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional”; Art 20: “Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional”. Embora não sejam seguidos pelas autoridades.
Na página do evento “Marcha Contra A Lei Da Imigração”, convocado pelo movimento Direita São Paulo, manifestação que resultou na detenção dos palestinos e militantes anti-fascistas, a autodenominada “marcha” associava os imigrantes com terroristas: “contra a aberração que abrirá as portas ao terrorismo (…) o Brasil não será entregue aos terrorista”.
Após a confusão, onde apenas o grupo contrário às propostas xenofóbicas do ato teve membros detidos, os integrantes do movimento Direita São Paulo alegaram fazer uma manifestação pacífica. Mas seus membros eram realmente pacíficos?
No discurso frente às câmeras sim, mas na página do grupo, onde foram postadas fotos e vídeos da briga, membros do movimento incitam não só à violência mas à eliminação dos imigrantes.
O movimento é povoado por fãs do deputado de extrema-direita Jair Bolsonaro, e pregam como solução a formação de milicia armada para “matar” e “cortar o mau pela raiz”. Na visão deles, os imigrantes são “terroristas” e “comunistas vagabundos”.
Selecionamos algumas delas: