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Os prefeitos de Farias Brito (Ceará) e de São Leopoldo (Rio Grande do Sul) já publicaram decretos de ponto facultativo na sexta-feira (28) para que os trabalhadores não sejam prejudicados ao aderir a paralisação. Em Campo Grande (MS), prefeito prometeu não cortar ponto dos funcionários públicos
Por Redação
A adesão à greve geral convocada por centrais sindicais e movimentos sociais para essa sexta-feira (28) está cada vez maior. Centenas de categorias, por todo o país, já prometeram cruzar os braços no dia de mobilizações contra as reformas da Previdência e trabalhista do governo Temer. Nesta terça-feira (25), ao menos duas prefeituras já decretaram ponto facultativo no dia da greve.
O prefeito de Farias Brito, no Ceará, José Maria Gomes Pereira (PCdoB), decretou ponto facultativo na sexta-feira "considerando que no dia 28 de abril acontecerá uma greve geral com abrangência nacional na defesa dos Direitos Trabalhistas e da Previdência" e "considerando que o direito de greve é de titularidade dos trabalhadores, pois compete a eles decidir sobre a oportunidade e os interesses a serem defendidos".
"A greve é um direito social, previsto na Constituição Federal de 1988", completa o decreto.
O prefeito de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, Ary José Vanazzi (PT), foi mas breve, mas também decretou o ponto facultativo no dia 28 de abril "em razão da greve geral".
Na capital do Mato Grosso do Sul, Campo Grande, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) não decretou ponto facultativo, mas prometeu que não cortará o ponto dos servidores municipais que aderirem à greve.
"Existem algumas greves que são ao bem do interesse da nação, da coletividade, e essa é uma delas”, afirmou.
Na contramão, em São Paulo, o prefeito João Doria (PSDB) afirmou, nesta terça-feira (25), que descontará o dia de trabalho dos funcionários públicos municipais que aderirem à mobilização.
Foto: Ubes