Adolescente de 14 anos mata o pai após ser estuprada por dois anos consecutivos

O pai a estuprava há dois anos. A menor, de 14, farta da situação, o matou com um tiro de espingarda. Um exame de conjunção carnal comprovou o estupro. Para a Polícia Civil, a menina agiu em legítima defesa.

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O pai a estuprava há dois anos. A menor, de 14, farta da situação, o matou com um tiro de espingarda. Um exame de conjunção carnal comprovou o estupro. Para a Polícia Civil, a menina agiu em legítima defesa. Da Redação com Informações do G1 O pai a estuprava há dois anos. A menor, de 14, farta da situação, o matou com um tiro de espingarda. O crime ocorreu na noite de terça (07) no Ramal da Cachoeira, zona rural de Tarauacá (AC), distante 400 km de Rio Branco. De acordo com a Polícia Civil, um exame de conjunção carnal comprovou o estupro. Conforme o órgão, a menor agiu em legítima defesa e não deve ficar apreendida. O inquérito do caso deve ser encaminhado para a Justiça. Ao chegar no local,  a PM encontrou a adolescente com a mãe. A menor confessou o crime e afirmou que era abusada desde os 12 anos. Ela relatou à polícia que estava cansada de sofrer ameaças do pai ao lado dos irmãos e da mãe. Na noite do crime, os pais da adolescente estariam bebendo e, por volta de 23h, a mãe da menor teria ido dormir, momento em que o pai pegou uma faca, foi até o local onde a jovem estava e a obrigou a manter relações sexuais com ele. O pai teria dito ainda que se a menor não cedesse ele mataria todos da família. A adolescente relatou à polícia que resistiu. A mãe disse que acordou para ir ao banheiro e viu o pai violentando a filha. Nesse momento, o homem teria dito que iria matar todos para que não houvesse testemunhas do abuso. Os pais iniciaram uma luta corporal, a menor pegou uma espingarda e efetuou o disparo contra o pai. O corpo do homem chegou a ser transportado por vizinhos até a zona urbana, mas ele não resistiu. José Carlos Bezerra, presidente do Conselho Tutelar de Tarauacá, informou que a menina ainda estava prestando depoimento na delegacia, mas que já haviam tomado conhecimento do caso e aguardavam o encaminhamento dela para que tomassem as medida necessárias. "Ela vai precisar de acompanhamento psicológico e também vamos ver para onde deve ser encaminhada e como vamos dar assistência a ela", explicou.