Repórter é preso após fotografar ação de guardas civis em SP

Ele registrava a revista feita pela Guarda Civil Metropolitana em uma mulher quando foi levado para o 3° Distrito Policial pelos agentes.

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Ele registrava a revista feita pela Guarda Civil Metropolitana em uma mulher quando foi levado para o 3° Distrito Policial pelos agentes Por Redação [caption id="attachment_96991" align="alignleft" width="300"]preso2 Léo Pinheiro (Foto: Arquivo Pessoal)[/caption] Na tarde de ontem (31), o fotógrafo Léo Pinheiro foi preso ao registrar uma ação de revista da equipe da Guarda Civil Metropolitana (GCM) com uma moradora de rua. Segundo a Associação de Repórteres Fotográficos e Cinematográficos no Estado de São Paulo (Arfoc-SP), ele foi ameaçado caso continuasse a documentar a situação. Mesmo informando que era da imprensa, Léo foi levado ao 3° Distrito Policial em condição de preso. A entidade acionou autoridades como a Secretaria de Segurança Pública e, com a repercussão do caso, os guardas mudaram a versão e afirmaram que o profissional foi conduzido como testemunha. “Claramente Léo foi desrespeitado, sofreu agressão verbal, ameaça de agressão física e em nenhum momento esteve na condição de testemunha. Foi preso!”, afirmou a Arfoc. Léo Pinheiro estava fotografando em frente ao Teatro Municipal quando notou que a mulher era abordada pelos agentes da GCM na rua 24 de maio. Aparentemente com problemas mentais, de acordo com o jornalista, ela começou a se despir em via pública. O fotógrafo, então, decidiu posicionar sua câmera para registrar o tratamento dado pelos guardas diante do caso. a mulher acabou presa, sob acusação de furto a uma loja.