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Ele havia sido convocado presidente da comissão de maus tratos do Senado, Magno Malta, para prestar depoimento sobre sua performance no Museu de Arte Moderna de São Paulo
Por Redação
Por meio de uma ação judicial impetrada pelo movimento #342Artes, que vem realizando mobilizações em prol da liberdade artística, o Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu, nesta terça-feira (13), uma liminar que anula a condução coercitiva do artista Wagner Schwartz, da performance "La bête", no MAM-SP, à CPI dos Maus Tratos.
O artista havia sido convocado pelo senador Magno Malta (PR-ES) a prestar depoimento no Senado sobre sua performance, que gerou polêmica no mês passado. Também foi convocado o curador da exposição Queermuseu de Porto Alegre, Gaudêncio Fidélis.
Apesar de anular a condução coercitiva, a liminar, proferida pelo ministro Alexandre de Moraes, mantém a convocação de Schwartz. Ele tem três dias para informar o endereço onde poderá receber a notificação.
O objetivo da CPI é investigar suspeitas de maus-tratos contra crianças e adolescentes no país. A mulher que teria autorizado a filha a se aproximar do artista durante a performance compareceu a uma reunião reservada da CPI, mas preferiu não se pronunciar.