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Músicos, poetas e outros artistas farão performances e apresentações de cunho político como forma de protesto aos recentes ataques à exposições a a liberdade artística organizados por grupelhos de direita. Saiba mais
Por Redação
O levante direitista contra a arte pode até ter conseguido fechar exposições ou pressionar artistas mas, por outro lado, despertou em uma parcela da população a necessidade de defender a liberdade artística. É nesse cenário repressor à cultura que a cidade de São Paulo ganha o seu primeiro "Festival da Arte Degenerada", fazendo referência à forma como obras de arte consideradas "polêmicas" foram tratadas na Alemanha nazista de Hitler.
Logo na semana em que a exposição "Queermuseu" em Porto Alegre (RS) foi fechada graças à pressão de grupos de direita, duas editoras lançaram a "semana da arte degenerada", oferecendo descontos em livros de teor sexual como forma de fazer frente ao levante censor.
Depois de mais ataques, como os desferidos à peça "Jesus Rainha do Céu" ou ainda à performance do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM), a editora Kazuá, a Cia. cachorra, Usina Da Alegria Planetária e artistas independentes organizaram o "Festival da Arte Degenerada". Marcado para domingo (8), o festival é mais uma iniciativa em prol da liberdade artística.
"O evento terá início no espaço cultural da Editora Kazuá com apresentação de sarau e depois seguirá como um cortejo pelo Minhocão como um ato em resistência ao retrocesso que está ocorrendo em nosso país nos últimos tempos. A intervenção ocorrerá no dia que seria o encerramento da exposição Queermuseu", dizem os organizadores.
Serviço
Festival de Arte Degenerada
Editora Kazuá: Rua Ana Cintra, 26, Santa Cecília, São Paulo
15h