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A juíza disse que observa "que o delito imputado à indiciada é gravíssimo, tendo causa fútil, embriaguez ao volante e direção ao celular, estando a indiciada com a carteira de motorista suspensa"
Da Redação*
Talita Sayuri (foto), de 28 anos, estava embriagada, com a carteira de habilitação vencida e falando no celular quando matou três pessoas na Marginal Tietê, na madrugada deste sábado (30).
Por conta disso, a juíza Carolina Nabarro Munhoz Rossi, em audiência de custódia no Fórum da Barra Funda, neste domingo (1º), converteu o flagrante em prisão preventiva da motorista que atropelou e matou três pessoas na Marginal Tietê. Talita seguirá para centro de detenção ainda não informado.
Na decisão, a juíza disse que observa "que o delito imputado à indiciada é gravíssimo, tendo causa fútil, embriaguez ao volante e direção ao celular, estando a indiciada com a carteira de motorista suspensa".
A juíza argumenta ainda que, apesar da motorista não ter antecedentes em seu comportamento, com o "clamor social" que seu delito causou, "para sua própria proteção, a manutenção da prisão pode se mostrar mais adequada", escreveu Rossi.
As vítimas tinham parado no recuo da via porque o carro delas estava com problema.
O teste de bafômetro feito logo depois do acidente apontou que a motorista tinha 0,48 miligrama de álcool por litro de ar em seu organismo. Segundo o artigo 306 do Código Brasileiro de Trânsito, dirigir sob influência de álcool acima de 0,34 miligrama dá de seis meses a 3 anos de prisão, além da suspensão da habilitação.
O acidente aconteceu por volta das 5h, na pista expressa, sentido Rodovia Ayrton Senna da Marginal Tietê, logo após a Ponte dos Remédios. Talita bateu primeiro na mureta antes de atingir as três pessoas que estavam no recuo, provavelmente tentando trocar um pneu do outro carro.
As vítimas, Raul Fernando Nantes de 49 anos, Aline de Jesus Souza e Vanessa Lopes Relvas, ambas com 28 anos, morreram após serem atropeladas. Parentes estiveram na delegacia. “Eu só quero que a pessoa não saia impune pela irresponsabilidade, ela está destruindo três famílias”, disse Douglas Relva, pai de uma das jovens mortas.
*Com informações do G1