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Quatro petistas entregaram representação contra Marco Feliciano ao Ministério Público Federal pedindo investigação das acusações de abuso sexual, agressão e cárcere privado que constam contra o parlamentar
Por Redação
Na última segunda-feira (8), a deputada Érika Kokay (PT-DF), entregou junto com outras três deputadas petistas – Luizianne Lins (CE), Ana Perugini (SP) e Margarida Salomão (MG) – uma representação contra o deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) ao Ministério Público Federal, pedindo apuração das acusações de assédio sexual, agressão e cárcere privado da jornalista Patrícia Lélis, de 22 anos.
Patrícia revelou que teria sido levada a crer que participaria de uma reunião em um apartamento ocupado pelo deputado em 15 de junho e, ao chegar lá, teria constatado que não havia reunião e que o parlamentar estava sozinho. Ele teria abusado sexualmente dela, a agredido e, posteriormente, a coagido para não prestar queixas. No último dia 5, o chefe de gabinete do parlamentar, Talma Bauer, foi preso em São Paulo por suspeita de manter a jovem refém em um quarto de hotel no centro da capital paulista, mas a hipótese foi descartada e Bauer liberado.
Para a deputada petista, entregar esta representação não é acusá-lo e negar a presunção de inocência garantida constitucionalmente, mas Kokay rassalta: “Consideramos que denúncias como essa não podem ser banalizadas e têm que ser investigadas”. A defesa de Feliciano informou que não se manifestará até ter acesso ao boletim de ocorrência.
Foto: Agência Câmara