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Othon Luiz Pinheiro da Silva, ex-presidente da Eletronuclear, seguirá para o Complexo Penitenciário de Bangu, onde estão presos o dono da construtora Delta, Fernando Cavendish, e o bicheiro Carlinhos Cachoeira
Por Redação
Na manhã desta quarta-feira (6), a Polícia Federal cumpre 10 mandados de prisão em Porto Alegre e no Rio de Janeiro a partir de investigações de irregularidades nos contratos da Eletronuclear. O principal alvo da ação é o ex-presidente da empresa, Othon Luiz Pinheiro da Silva, que deve ser levado para o Complexo Penitenciário de Bangu, onde estão presos o dono da construtora Delta, Fernando Cavendish, e o bicheiro Carlinhos Cachoeira.
A Operação Pripyat apura as negociações de um grupo de empresas que estariam ligadas ao pagamento de propinas referentes às obras da usina Angra 3. De acordo com a PF, seis funcionários dessas companhias foram presos preventivamente.
A ação cumpre, ao todo, nove mandados de condução coercitiva, três de prisão temporária e 26 de busca e apreensão. Os crimes investigados envolvem lavagem de dinheiro, peculato, organização criminosa e corrupção.
Pinheiro já tinha sido alvo da 16ª etapa da operação Lava Jato, chamada Radioatividade, realizada em julho de 2015, e atualmente está em prisão domiciliar. Ele foi acusado de ter se beneficiado com R$ 4,5 milhões graças a contratos de fachada para conseguir dinheiro das construtoras Andrade Gutierrez e Engevix.
Foto: Antonio Cruz / Agência Brasil