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"Tiveram meses que o pagamento o pagamento foi feito com chinelas havaianas, porque sandalinhas também foram proibidas". Humilhação é a palavra que resume todos esses depoimentos. Confira
Por Kika Castro, em seu blog
Primeiro, eis um breve raio X do trabalho doméstico no Brasil:
Repare que a página foi criada no dia 19 de julho, ou seja, há exatamente uma semana. E, enquanto escrevo este post (noite de segunda-feira), a página criada por Preta-Rara já está com mais de 100 mil seguidores. Em apenas quatro dias de existência, ela já tinha recebido mais de 5.000 relatos.
O que explica tamanho sucesso? Depoimentos como estes abaixo, que selecionei para o blog. São um soco no estômago e suscitam reflexões, debates, INCÔMODOS. São almas sendo lavadas, ainda que tardiamente:









Humilhação é a palavra que resume todos esses depoimentos.
Pra não dizer que todos os patrões são imprestáveis, teve também um ou outro relato com final feliz. Pincei meu favorito:
Por um mundo com mais Reginas para cada Joyce!
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“Não era só a minha história”, diz criadora de página que conta relatos vividos por empregadas domésticas
- 92% dos empregados domésticos são mulheres;
- 14% das brasileiras ocupadas no Brasil trabalham como domésticas;
- Elas são 5,9 milhões de mulheres;
- Salário médio das domésticas é de R$ 700 (lembrando que, desde janeiro deste ano, o salário mínimo nacional é de R$ 880);
- Mais de 70% não têm carteira assinada;
- As negras têm situação ainda pior que as brancas (salário mais baixo e menos carteira assinada)












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