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Projeções do Banco Central, medidas pelo IPCA, apontam leve redução nas estimativas para inflação, mas valores ainda estão acima do teto da meta. PIB deve diminuir
Por Matheus Moreira
As projeções medidas pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apontam redução modesta na estimativa para a inflação pela segunda semana consecutiva, de 7, 27% para 7,26%. Já para o próximo ano, as estimativas são mais animadoras e apontam redução de 5,43% para 5,40%,, o que colocaria a inflação abaixo do teto da meta: 6%.
Esses dados são obtidos via Banco Central (BC), que promove pesquisas semanais para apurar estimativas e fazer projeções. É função do BC, também, garantir que a inflação esteja abaixo do teto da meta, que para 2016 é de 6,5%. Para isso, umas das principais fontes de “controle da inflação” é a redução ou aumento da taxa básica de juros, a Selic. Por meio do aumento da taxa básica de juros, o crédito (e, portanto, as compras parceladas) ficam mais caras e desestimulam o consumo, possibilitando maior controle sobre a inflação.
O Copom (Comitê de Política Monetária) estabeleceu, em abril deste ano, a meta da Selic em 14,25% ao ano, aumentando a taxa, visando manter o controle sobre a inflação. Instituições financeiras, entretanto, preveem redução para 13,25% no fim deste ano e teto em 11% para 2017.
Com o aumento da meta da taxa básica de juros, a tendência é uma redução na inflação e diminuição no Produto Interno Bruto, PIB (soma de todos os bens e serviços produzidos no país). As projeções apontam redução do PIB de 3,35% para 3,30% em 2016 e, para o próximo ano, crescimento de 1%.
Foto: Giovanna Faustini