Escrito en
BRASIL
el
Douglas Kirchner foi denunciado por submeter a esposa a tortura e cárcere privado com a ajuda de uma pastora da Igreja Evangélica Hadar, em Rondônia
Por Redação
Na terça-feira (5), o plenário do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) decidiu, por 12 votos a dois, pela demissão do procurador da República Douglas Kirchner, acusado de submeter a esposa a tortura e cárcere privado em Rondônia. De acordo com o processo, ele teria batido na mulher com cinto e presenciado agressões da pastora da Igreja Evangélica Hadar, Eunice Batista Pitaluga, com um cipó. A vítima ainda tinha acesso restrito a alimentação e era privada de itens básicos de higiene pessoal.
A maioria do CNMP entendeu que o comportamento de Douglas Kirchner feriu a imagem do Ministério Público. Como o procurador ainda não havia completado o período de dois anos de estágio probatório, a pena de demissão pode ser aplicada sem a necessidade de ajuizamento de ação de perda de cargo.
A advogada de defesa Janaína Paschoal — uma das autoras do pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff – afirmou que irá recorrer da decisão. Kirchner é um dos responsáveis pela investigação que analisa se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva praticou tráfico de influência no BNDES.