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Ela disse que “quem vier depois pode legalizar o genocídio dos povos indígenas”, mas cobrou também uma maior aproximação do atual governo com os movimentos sociais que o apoiam
Da Redação
Presente no ato da Cultura pela Democracia no Rio de Janeiro nesta segunda-feira (11/04), a líder indígena Sonia Guajajara afirmou as pessoas não podem se omitir e deixar o golpe passar. Segundo ela, no caso da aprovação do impeachment da presidenta Dilma Rousseff (PT), “quem vier depois pode legalizar o genocídio dos povos indígenas”.
Apesar da defesa da continuidade do mandato, Sonia não poupou críticas ao atual governo e pediu uma maior aproximação da presidenta com os movimentos sociais. Ela criticou a ministra da Agricultura, Katia Abreu e o modelo de desenvolvimento. “Os avanços foram poucos em relação ao que esperamos, mas não podemos permitir retrocessos”, disse.
Ela demonstrou preocupação com as mortes e a criminalização de líderes indígenas e pediu resistência. “Não podemos nos omitir e deixar o golpe passar”, afirmou.