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De acordo com o delegado responsável pelo caso, o jovem de 20 anos, que era estudante universitário, foi alvejado com ao menos 5 disparos de arma de fogo pelo pai após uma discussão sobre ocupações escolares e pelo fato do pai, que se matou em seguida, discordar do envolvimento do jovem com movimentos sociais
Por Redação*
O estudante do curso de Matemática da Universidade Federal de Goiás (UFG), Guilherme Silva Neto, de 20 anos, foi assassinado pelo próprio pai na tarde desta terça-feira (15) em Goiânia. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Hellyton de Carvalho, que ouviu testemunhas, o jovem foi alvejado com disparos de arma de fogo efetuados pelo pai momentos após uma discussão sobre ocupações escolares. Guilherme queria participar da reintegração de posse de uma unidade ocupada no município e o pai, o engenheiro civil Alexandre José da Silva Neto, de 60 anos, não teria deixado.
Ainda de acordo com a Polícia Civil, Guilherme teria sido alvejado com quatro disparos mas teria conseguido ainda fugir, mas foi alcançado pelo pai, que disparou mais algumas vezes e, em seguida, disparou a arma contra a própria cabeça. Ele morreu no hospital na mesma noite.
No registro de ocorrência consta que Alexandre não concordava com as posições políticas do filho, que era envolvido com movimentos sociais e protestos contra a PEC 55. Ele também fazia parte, no Facebook, de grupos contra a cultura do estupro e se posicionava a favor do aborto, outras pautas que geravam discussão entre pai e filho.
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"O pai vivia em conflito com o filho por não aceitar o modo de vida dele, que participava de movimentos sociais e movimentos estudantis. Ao que tudo indica o crime teria sido premeditado", afirmou o delegado.
*Com informações do portal G1 e Brasil 247