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O soldado, cujo nome não foi revelado, estava afastado das ruas e prestava serviços administrativos no prédio da Rota; ele é o primeiro suspeito a ser preso por conta da série de 18 assassinatos
Por Redação
Um soldado da Polícia Militar foi preso administrativamente suspeito de participar da chacina que matou 18 pessoas no último dia 13 em Osasco e Barueri, na Grande São Paulo. O homem, que não teve o nome divulgado, tem 30 anos e prestava serviços administrativos no prédio das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota). As informações são do G1.
A prisão ocorreu depois que um dos sobreviventes dos ataques de Osasco depôs à Corregedoria da PM e reconheceu o policial. "A testemunha narrou ter visto o rosto do seu agressor e, depois de observar fotografias apresentadas pelo DHPP, apontou, com clareza, o soldado como sendo autor de um dos disparos", diz o depoimento, obtido pela TV Globo.
O soldado foi o primeiro suspeito a ser preso. Desde os assassinatos, 54 policiais foram ouvidos, dos quais 18 são investigados – onze soldados, dois cabos e cinco sargentos. O Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) trabalha com a linha de que as execuções tenham acontecido em vingança pelas mortes de um PM e de um guarda municipal poucos dias antes da chacina.
O policial preso nega ter cometido os crimes. Em depoimento à Corregedoria, ele confessou já ter sido indiciado por cinco homicídios, além de ser suspeito de integrar um grupo de extermínio, ressaltando, entretanto, que foi inocentado em ambos os casos. Ele estava afastado das ruas.
(Imagem: Reprodução/TV Globo)