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Meta do plano de concessões do governo federal é auxiliar na retomada do crescimento econômico nos próximos anos
Por Redação*
O Ministério do Planejamento anunciou hoje os detalhes sobre a nova etapa do Programa de Investimento em Logística (PIL). Para o período de quatro anos entre 2015 e 2018, estão previstos R$ 69,2 bilhões em investimentos, além de R$ 129,2 bilhões a partir de 2019, totalizando R$ 198,4 bilhões.
De acordo com o programa, a área que receberá maior volume de investimentos será a de ferrovias, R$ 86,4 bilhões, seguindo-se rodovias (R$ 66,1 bilhões), portos (R$ 37,4 bilhões), e aeroportos (R$ 8,5 bilhões).
Segundo o ministro do Planejamento Nelson Barbosa, a proposta é viabilizar as concessões ainda no mandato da presidenta Dilma Rousseff, sendo que a participação dos governadores também é importante em relação aos investimentos regionais. A nova etapa do programa prevê concessão de 16 trechos de rodovias e seis de ferrovias. Em 2015, devem ser realizados cinco leilões de rodovias, e mais onze em 2016.
Com o PIL, o governo pretende otimizar o uso de instrumentos financeiros e canalizar recursos privados para projetos no médio e longo prazos e auxiliar na retomada do crescimento da economia nos próximos anos. Barbosa salientou que a nova etapa responde ao aumento da produção agrícola, da frota automobilística, do movimento de passageiros e de cargas em portos do país. A frota de veículos emplacados cresceu 185% entre 2001 e 2014, o crescimento da safra agrícola chegou a 129,8% no mesmo período e o número de passageiros em voos domésticos cresceu 154,3%.
“Há uma grande demanda por infraestrutura no Brasil, isso garante que haverá demanda. Se há demanda, há investimentos”, analisou o ministro. “Estamos em um momento de alguns ajustes da política econômica devido às atuais condições internacionais e domésticas. É o momento de construirmos as bases para o novo momento com ampliação do ganhos sociais e para o ganho na produtividade. Com isso, poderemos crescer mais e aumentar a distribuição de renda”, concluiu.
Com informações da Agência Brasil e do Ministério do Planejamento. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil