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Imagens foram captadas pelos helicópteros das emissoras; apresentadores de programas policiais tentaram justificar ação do policial logo depois que ele atirou repetidas vezes nos suspeitos
Por Redação
[caption id="attachment_68052" align="alignleft" width="300"] Momento em que PM atira nos suspeitos, já caídos (Reprodução/TV Record)[/caption]
Na noite da última terça-feira (23), as emissoras Record e Bandeirantes transmitiram ao vivo uma perseguição policial que terminou com um PM atirando à queima roupa em uma dupla de suspeitos na zona sul de São Paulo.
Tanto o policial como os suspeitos pilotavam motocicletas, e a ação foi registrada por helicópteros. Os apresentadores José Luiz Datena e Marcelo Rezende, dos programas Brasil Urgente e Cidade Alerta, respectivamente, narravam em êxtase os fatos. Tanto Record quando Bandeirantes disponibilizaram rapidamente em seus sites os vídeos da perseguição (confira abaixo).
No início da gravação, é possível ver a moto do policial tentando alcançar a outra, conduzida pela dupla. Um dos suspeitos, então, joga seu capacete no PM, que já reage com um disparo (ainda não se sabe se alguém foi atingido). Logo em seguida, os dois homens perdem o controle e caem ao chão. É neste momento que o agente desfere ao menos quatro tiros na dupla.
A reação imediata de Datena e Rezende é justificar a atitude do policial. "O homem da Rocam já pega no revólver, não sei se ele atirou, hein. Porque parece que ele atirou. Porque, se ele atirou, é porque o bandido estava armado. E ele fez muito bem, porque repara: ele tem que defender a vida dele", disse Rezende. "Quando há o disparo de uma arma de fogo, principalmente para o agente da lei, esse está ferrado. Se é o bandido que atira no policial, pode esquecer, era mais um policial que morreu", comentou Datena.
Contatada pela Fórum, a assessoria de imprensa da Polícia Militar informou que o policial envolvido na ocorrência foi preso administrativamente e afastado de suas atividades. Além disso, comunicou que inquéritos foram abertos tanto pela corporação, como pela Polícia Civil para apurar o caso.
para coletar informações sobre o episódio, mas até não obteve resposta.
*Atualizada às 14h.