Mais capítulos para a "novela" de Alckmin: Greve dos professores de SP continua

Com propostas do governo apenas para parte da pauta de reivindicações, os trabalhadores do ensino público seguem para mais uma semana de paralisação.

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Com propostas do governo apenas para parte da pauta de reivindicações, os trabalhadores do ensino público seguem para mais uma semana de paralisação Por RBA

Em assembleia realizada hoje (15) à tarde no vão livre do Masp, na Avenida Paulista, o professores da rede estadual decidiram manter a paralisação, que já completa 64 dias. Além da valorização profissional, a categoria reivindica a reabertura de turmas fechadas, que levou à concentração de 50 alunos, em média, por sala de aula.

Na última quarta-feira, a direção do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) se reuniu com o secretário estadual da Educação, Herman Voorwald, que não apresentou proposta de reajuste salarial. Disse apenas que o governo paulista aumentará os salários, sem falar em índices.

No entanto, acenou com propostas para outros pontos da pauta dos professores, como a contratação de temporários por três anos ininterruptos, em vez de um ano. Os temporários teriam atendimento pelo Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe), o que não acontece atualmente.

De acordo com o sindicato, a secretaria se comprometeu em criar um grupo de trabalho, com participação do sindicato, para desmembrar salas de aula, reduzindo assim o número de estudantes por turma. Outra reivindicação da entidade, a contratação de coordenadores pedagógicos, poderá ocorrer ainda este ano.

No final da assembleia de hoje, os professores seguiram em caminhada pela Paulista.

Foto: Reprodução/Twitter