Força-tarefa para investigar a Operação Zelotes é aprovada pelo MPF

Grupo vai acompanhar o caso e auxiliar o procurador da República Frederico Paiva, que está à frente da busca por provas de fraudes e sonegação de impostos

Foto: Arquivo/ Agência Brasil
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Grupo vai acompanhar o caso e auxiliar o procurador da República Frederico Paiva, que está à frente da busca por provas de fraudes e sonegação de impostos Por Guilherme Franco Nesta terça-feira (7), o Conselho Superior do Ministério Público Federal aprovou a proposta do procurador-geral da República Rodrigo Janot para instituir uma força-tarefa que acompanhará as investigações da Operação Zelotes, que investiga suposto esquema de fraude para sonegação de impostos no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). Os integrantes do grupo que vai intensificar as investigações são os procuradores regionais da República José Alfredo Silva e Raquel Branquinho, da Procuradoria Regional da República da 1ª Região (PRR1), e o procurador da República Rodrigo Leite Prado, da Procuradoria da República em Minas Gerais (PR/MG). Ambos devem auxiliar o procurador da República Frederico Paiva, do Distrito Federal (PR/DF), que está à frente das investigações e coordenará a força-tarefa. A portaria que autoriza a iniciativa deve ser publicada nos próximos dias. Fraudes e sonegação de impostos Deflagrada na última quinta-feira (26), a Operação Zelotes apura a existência de um esquema responsável pela manipulação de diversos julgamentos de processos no Carf. Entre os crimes que teriam sido cometidos pelos envolvidos estariam corrupção, lavagem de dinheiro, tráfico de influência e advocacia administrativa. Até o momento, já foi confirmado um prejuízo em torno de 6 bilhões de reais, que pode chegar a 19 bilhões, valor maior que o investigado inicialmente na Operação Lava Jato. O esquema envolve ao menos 54 empresas e 70 processos, entre elas os bancos Santander e Safra; as montadoras Ford e Mitsubishi; as companhias Cimento Penha, Boston Negócios, J.G. Rodrigues, Café Irmãos Julio e Mundial-Eberle; a telefônica TIM, além da RBS e da Gerdau. Foto: Agência Brasil