Brasil firma convênio com Suécia e vai passar a produzir caças

Parceria que visa à transferência tecnológica servirá de base para a criação de um novo polo industrial no país: a indústria de caças militares

Wallemberg anunciou a transferência de tecnologia após reunião com a presidenta Dilma. Foto: Renan Carvalhais – Gabinete Digital/PR
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Parceria que visa à transferência tecnológica servirá de base para a criação de um novo polo industrial no país: a indústria de caças militares Da Redação, com informações do Blog do Planalto
Wallemberg anunciou a transferência de tecnologia após reunião com a presidenta Dilma. Foto: Renan Carvalhais – Gabinete Digital/PR
Wallemberg anunciou a transferência de tecnologia após reunião com a presidenta Dilma. Foto: Renan Carvalhais – Gabinete Digital/PR
Brasil e Suécia firmaram convênio para transferência de tecnologia aeroespacial nesta terça-feira (31). O anúncio foi feito pelo presidente dos Conselhos de Administração da SAAB, Marcus Wallenberg, após reunião com a presidenta Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto.

Segundo Walllenberg, a previsão é que até 2019 a primeira das aeronaves contratadas pelo governo brasileiro já esteja em operação. “O mais importante dessa audiência com a presidenta Dilma foi justamente o nosso acordo consensual em torno da possibilidade concreta do projeto FX2, do caça sueco, de modo a envolver a participação da indústria brasileira nesse projeto e assegurar transferência tecnológica, efetivamente, à indústria aeroespacial brasileira”, afirmou o executivo em entrevista coletiva.

Dentre as ações do programa de transferência tecnológica estão o estabelecimento, a partir de 2015, de um grupo de professores suecos no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos.  Além da criação de curso de pós-doutorado em Engenharia Aeronáutica financiado pela SAAB e pelo governo sueco, também no ITA.

A iniciativa inclui ainda o apoio para estada de doutores suecos no Brasil e concessão de bolsas de mestrado e doutorado para cientistas brasileiros, no âmbito do programa Ciência sem Fronteiras. Além disso, a cooperação pretende atingir futuramente áreas como energia sustentável, tecnologia ambiental, defesa, segurança, transporte e desenvolvimento urbano.