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Em vídeo, a advogada Eloisa Samy, que está entre os 23 ativistas com a prisão preventiva decretada e que neste momento se encontra no Consulado Geral do Uruguai, se defende das acusações e diz que ela e os outros 22 ativistas são “perseguidos políticos”
Por Redação
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) negou, no último domingo (20), o pedido de habeas corpus de 23 ativistas acusados pelo Ministério Público de planejar "ações violentas em protestos". Ainda de acordo com a denúncia, eles teriam planejado "incendiar a Câmara Municipal do Rio".
Vinte e três dos 18 manifestantes estão foragidos. Os parlamentares Ivan Valente (PSOL-RJ), Chico Alencar (PSOL-RJ), Marcelo Freixo (PSOL-RJ) e Jandira Feghali (PCdoB-RJ) classificaram a ação como "arbitrária", e afirmaram que o documento entregue pelo MP "não tem provas".
Em vídeo divulgado pelo Mídia Ninja, a advogada Eloisa Samy, que neste momento está no Consulado do Uruguai e solicita asilo político, declarou que quem comete atos de ilegalidade "é o Estado". Ainda de acordo com matéria do Ninja, o Consulado do Uruguai está cercado pela Polícia Militar.
Além de Eloysa Samy, estão com a prisão preventiva decretada pela Justiça do Rio: Elisa de Quadros Pinto Sanzi, vulgo "Sininho”; Luiz Carlos Rendeiro Junior, o "Game Over”; Gabriel da Silva Marinho; Karlayne Moraes da Silva Pinheiro, a "Moa"; Igor Mendes da Silva; Camila Aparecida Rodrigues Jourdan; Igor Pereira D’Iicarahy; Drean Moraes de Moura Corrêa, "DR"; Shirlene Feitoza da Fonseca; Leonardo Fortini Baroni Pereira; Emerson Raphael Oliveira da Fonseca; Rafael Rêgo Barros Caruso; Filipe Proença de Carvalho Moraes, o "Ratão"; Pedro Guilherme Mascarenhas Freire; Felipe Frieb de Carvalho; Pedro Brandão Maia, o "Pedro Punk"; Bruno de Sousa Vieira Machado; André de Castro Sanchez Basseres; Joseane Maria Araujo de Freitas; Rebeca Martins de Souza; Fabio Raposo Barbosa; Caio Silva Rangel.
A seguir confira o vídeo-depoimento de Eloysa Samy:
Foto: Reprodução/ Facebook