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Grupo reivindica a prisão de executivos e políticos envolvidos no esquema
Por Redação
[caption id="attachment_30200" align="alignleft" width="225"] Manifestantes foram à porta da Siemens e da Alston (Foto: Mídia Ninja)[/caption]
O Levante Popular da Juventude e o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) reuniu, na manhã desta quarta-feira (4), duas mil pessoas para protestar contra o chamado “propinoduto tucano” na frente das empresas Alstom e Siemens.
Os grupos defendem a abertura do que denominam "caixa preta dos transportes", pedem a prisão dos executivos e políticos envolvidos no esquema de cartel do metrô e trens, o fim das terceirizações e privatizações, além da devolução do dinheiro desviado para o transporte público. Manifestantes marcharam pela Marginal Tietê até a sede das duas multinacionais que teriam participado do cartel.
Denúncias apontam que as empresas Siemens, Alstom, ADtranz, CAF, TTrans e Mitsui combinavam os resultados das disputas, com a intermediação de políticos do governo do estado de São Paulo. O escândalo se tornou público no meio de julho, quando reportagem publicada pela revista IstoÉ relatou que executivos da multinacional Siemens tinham feito um acordo de leniência com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), prestando informações sobre o esquema.