Programa de bônus da USP não reduz desigualdades raciais

Dados preliminares apresentados pela Pró-Reitoria de Graduação demonstram que o programa de bônus de pontuação a alunos de escolas públicas não tem reduzido de forma significativa as barreiras raciais

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[caption id="attachment_19520" align="alignright" width="300"] (http://www.flickr.com/photos/perfectsonnet/)[/caption] Dados preliminares apresentados pela Pró-Reitoria de Graduação demonstram que o programa de bônus de pontuação a alunos de escolas públicas não tem reduzido de forma  significativa as barreiras raciais Por Dennis de Oliveira A Pró-Reitoria de Graduação (PRG) da Universidade de São Paulo apresentou os dados preliminares sobre inclusão social na instituição com o objetivo de propiciar uma avaliação do Inclusp – programa que concede bônus a alunos de escolas públicas no vestibular da Fuvest. Segundo os dados apresentados pela PRG, no ano de 2012, 28,03% dos alunos matriculados na universidade vinham de escola pública. O pico do percentual de alunos de escolas públicas matriculados na universidade foi em 2009 (29,62%). O Núcleo de Consciência Negra da USP vem lutando pela adoção de cotas raciais na universidade, com apoio de outras entidades do movimento negro como o Educafro, o Instituto Luiz Gama e o Ceert. Em sua última reunião, o Conselho Universitário discutiu o tema e aprovou que a instituição realizaria uma série de seminários para discutir o assunto. O primeiro será realizado no dia 4 de dezembro, as 14h no auditório da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia e está sendo organizado por uma comissão vinculada à Secretaria Geral da universidade. Os dados apresentados pela PRG no tocante à questão racial indicam questões importantes para serem refletidas sobre este problema. Continue lendo aqui