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Apoiador de Bolsonaro e defensor do porte de arma para o "cidadão de bem", o sertanejo foi indiciado por ampliar uma represa em Goiás sem possuir licença para a obra
Por Redação
O cantor Gusttavo Lima se reivindica um "cidadão de bem", mas vem atuando ao arrepio da lei. A Polícia Civil indiciou o sertanejo e mais três pessoas, nesta quarta-feira (28), por crime ambiental.
De acordo com o delegado Luziano de Carvalho, titular da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente (Dema), o artista aumentou a represa de uma fazenda que possui em Bela Vista de Goiás, Região Metropolitana de Goiânia, sem possuir licença para a obra.
Segundo a polícia, a represa já possui três hectares de tamanho e o objetivo do cantor era chegar a quatro hectares, mas toda a obra estava sendo realizada sem a autorização da Secretaria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Infraestrutura, Cidades e Assuntos Metropolitanos (Secima). Ao portal G1, o delegado responsável pelo caso informou ainda que em duas ocasiões o Batalhão Ambiental flagrou máquinas trabalhando no local.
Em nota, a assessoria de imprensa de Gusttavo Lima informou que o sertanejo não foi informado sobre a conclusão do inquérito e sustentou que as obras tinham, sim, autorização.
"As obras feita realizadas na fazenda até o momento, foram feitas de acordo com a legalidade, a parte de limpeza e pasto tinham licença. Em 18/12/2017 após estudos técnicos feitos pela equipe contratada pelo cantor, foi protocolado pedido de licença junto a Secretária do Meio Ambiente de Goiás ( conforme comprovante anexo). Desde então, a parte da obra referente a esta licença foi paralisada, aguardando liberação", diz o texto.
Cidadão de bem
A notícia vem pouco tempo após a repercussão de um vídeo postado pelo cantor em que ele aparece atirando com um fuzil Barrett 50 em um clube de tiro nos Estados Unidos. Na postagem, Lima declara apoio ao deputado federal Jair Bolsonaro e defende o porte de arma a "cidadãos de bem".
Relembre aqui.