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Tudo começou com um vídeo publicado ontem (18) pelo pastor e deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP). Na gravação, o parlamentar cobrou mais atitude do governo Michel Temer para enfrentar os movimentos sociais que protestam contra a extinção do Ministério da Cultura.
"Meus amigos que são intelectuais, que são artistas, deixa eu dar uma palavrinha para vocês. Vocês estão tristes com o fechamento do Ministério da Cultura? Procurem o Ministério do Trabalho. Vá arrumar o que fazer. Pare de ficar sugando nas tetas do governo", afirmou, provocando revolta nas redes sociais.
Indignado com as palavras do pastor, o ator Gustavo Mendes, que faz sucesso interpretando a presidenta Dilma Rousseff em vídeos humorísticos, respondeu à altura.
"É isso mesmo? O senhor me chamou de vagabundo, senhor Feliciano? Justamente você, que além de seu salário de deputado, e todas as outras vantagens financeiras que o seu cargo te oferece, faz de altares pelo Brasil inteiro verdadeiros circos de extorsão financeira, através da fé alheia de pobres que te ouvem, movidos por sua dissimulação cara de pau", disse.
Mendes ressaltou que Feliciano ofendeu toda a classe artística com seus comentários, e também age de forma preconceituosa com outros grupos menos favorecidos. "Covardia é o que você fez com os direitos humanos, promovendo indiretamente o retrocesso de direitos e verdadeiras chacinas contra a população LGBT, a comunidade negra, e aos que, ainda marginalizados, são seguidores de religiões de matriz africana", concluiu.