Nesta segunda-feira (13) circulou pelas redes sociais que o comediante Nego Di havia sido excluído do Prêmio Ibest 2024 pelo fato de ter espalhado fake news sobre as enchentes que assolam o Rio Grande do Sul.
E de fato, ao se procurar pelo nome do comediante na página do Prêmio Ibest, não aparecia, o que indicava a sua exclusão. Diante de tal cena, a Fórum entrou em contato com a organização da premiação e questionou o que motivou a desclassificação do ex-BBB.
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À Fórum, a organização do Prêmio Ibest confirmou a exclusão de Nego Di pelo fato dele ter compartilhado fake news sobre o Rio Grande do Sul. "Nego Di foi desclassificado porque o regulamento aponta que, quando alguém tem um post excluído por fake news por decisão da justiça, este deve ser desclassificado (item 4.5 do regulamento)", disse a direção da premiação.
"A função do Ibest é gerenciar o maior prêmio do Brasil, com seus 26 milhões de votantes, de forma isenta e seguindo regras, e o Nego Di, ao participar, teria que estar de acordo com estas", destacou o Ibest à Fórum.
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Justiça determina que Nego DI apague fake news
O comediante e ex-BBB Nego Di foi desclassificado do Prêmio Ibest 2024 após espalhar fake News sobre o Rio Grande do Sul. Ao se buscar pelo nome do influencer na busca do portal da premiação, ele não aparece mais.
Por meio de suas redes sociais, Nego Di comentou sobre a exclusão de seu nome do Prêmio IBest 2024, nega que tenha espalhado fake News e se diz vítima de uma caça às bruxas. "A caça às bruxas começou. Eles [Ibest] me enviaram um textão no direct dizendo que eu tava em virtude da decisão do Ministério Público no caso das fake News e se eu conseguisse recorrer, eles poderiam me realocar", disse o ex-BBB. Confira no vídeo abaixo a íntegra do pronunciamento do comediante:
No último sábado (11), a Justiça do Rio Grande do Sul acatou um pedido do Ministério Público e determinou a exclusão de publicações de Nego Di sobre as enchentes. Para o MP, o comediante acusou e publicou "sem provas".
"A disseminação de informações inverídicas, sem embasamento na realidade sobre a atuação estatal, atrapalham o dedicado trabalho de socorro, gerando incerteza e insegurança à população, com potencial de desestimular a ajuda da sociedade civil", escreveu a juíza Fernanda Ajnhorn.
A Justiça também determinou que Nego Di não volte a espalhar fake News sobre o Rio Grande de Sul sob pena de R$ 100 mil. Além disso, também foi determinado que a Meta, responsável pelas redes Instagram, Facebook e WhatsApp, exclua as publicações.
Voluntário se revolta com fake news espalhada por Nego Di
De maneira inacreditável, mas também sem surpresas, influenciadores têm se aproveitado da tragédia do Rio Grande do Sul para espalhar fake news, engajar e ganhar muito dinheiro com a dor alheia, assim como também fizeram durante a pandemia do coronavírus.
Um homem que atua como voluntário no Rio Grande do Sul se revoltou com uma fake news espalhada por um comediante identificado como Nego Di. Na publicação em questão, uma pessoa mente ao dizer que água e comida estão "paradas" em um ponto de coleta e distribuição de doações.
Dessa maneira, o voluntário gravou outro vídeo onde mostra como, de fato, funciona o ponto de distribuição das doações ao Rio Grande do Sul. Para tanto, ele refaz o percurso do vídeo fake espalhado pelo comediante Nego Di e desmente ponto a ponto.
Em determinado momento, o homem voluntário desabafa. "Três coisas que o cara falou só para viralizar o vídeo. Entrou escondido. É só você ser voluntário para estar dentro. Ele disse que tem alimento perecível. Não tem nada estragando, ali é só a triagem, está tudo separado já. Enquanto a gente está trabalhando, o cara lá, gravando vídeo dizendo que não estão fazendo nada. Eu não faço pelo like, pelo view".
Confira abaixo o desmentido da fake news espalhada pelo influencer que se apresenta como comediante: