ENTENDA

Com dívidas milionárias, Ana Hickmann entra na mira dos bancos e corre risco de ter bens penhorados

Apresentadora, agredida pelo ex-marido em novembro, relatou que ele tentou esconder dívida de R$ 14 milhões

Ana Hickmann foi agredida em casa por Alexandre Corrêa no dia 11 de novembro.Créditos: Reprodução/Record
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Enfrentando dívidas que possivelmente ultrapassam R$ 14,6 milhões, Ana Hickmann observou recentemente a intensificação das pressões dos bancos sobre seus bens e contas bancárias. Todas as propriedades e veículos da apresentadora e seu marido, Alexandre Correa, estão com risco de serem penhorados.

Dois bancos, Sicredi e o Safra, que anteriormente solicitaram a penhora online, foram sucedidos pelo Bradesco, que iniciou um processo legal em 22 de novembro visando a recuperação de R$ 1.156.822,07 provenientes de um empréstimo em atraso desde setembro. O Bradesco está buscando celeridade na avaliação de sua solicitação de certidão premonitória referente a um conjunto de terrenos no Pacaembu, cujo valor é estimado em R$ 6,5 milhões e foi utilizado como garantia.

No pedido de urgência, o Bradesco diz que "muitos bancos estão ingressando com ações contra os executados, e o exequente [o banco] pode ser prejudicado caso não adote as providências para expropriação dos bens imediatamente."

A certidão premonitória estabelece limitações à venda de específicos ativos, determinando que, caso esses ativos sejam alienados, uma parcela dos proventos seja direcionada aos credores. Além disso, os bancos requisitaram o bloqueio das contas correntes, o que poderia resultar em uma situação na qual, por determinação judicial, Ana Hickmann ficaria desprovida de recursos para suas despesas diárias.

O Safra também tomou medidas de bloqueio sobre a mansão de 2.600 metros quadrados em Itu, onde Ana reside. A ação teria sido impulsionada por um incidente alegado, no qual Alexandre Correa teria proferido insultos a um gerente do banco durante uma negociação. Além da mansão, dois apartamentos em São Paulo já foram objeto de averbações premonitórias, restringindo assim a possibilidade de venda.

Os três requerimentos para bloqueio online aguardam decisões dos magistrados responsáveis pela análise dos casos. A possibilidade de bloqueio das contas não depende de uma sentença judicial, uma vez que a quitação de dívida bancária constitui um direito claro e incontestável. O debate se concentra na modalidade de pagamento.