A modelo e designer de unhas Natália Deodato, participante do Big Brother Brasil 22, da Globo, que estreou nesta segunda-feira (17), parece ter irritado a prefeitura de Ipatinga, cidade a cerca de 200 km da capital mineira, Belo Horizonte.
Logo na primeira noite de confinamento na casa do BBB, Natália, ao conversar com o participante Paulo André, chamou Ipatinga de "roça" e afirmou que "não tem nada na cidade". A fala veio após o colega de reality show dizer que conhece pouco o estado de Minas Gerais e que já competiu na cidade em questão.
A modelo, que é mineira, então, disparou: "Conheço muito lá, mas assim, lá é muito interiorzão. Não tem nada, mas lá é bem gostosinho pra quem gosta de roça".
Através de sua conta oficial no Instagram, nesta terça-feira (18), a prefeitura de Ipatinga se manifestou para rebater Natália.
"Ipatinga no no BBB? Isso mesmo, fomos citados na telinha. Então, pra quem não conhece, vamos dar uma prévia rápida dessa cidade linda, arborizada e super acolhedora. Embora tenhamos uma área rural fantástica, que abriga diversos pontos turísticos para passear e curtir bons momentos, não somos uma 'roça', Natália! Mas, temos vários ambientes que nos permitem atender a todos os gostos: quem gosta de roça também pode vir pra cá", diz a postagem da administração municipal, que ainda listou dados da cidade.
Confira a postagem.
Fala sobre escravidão
Natália já havia causado polêmica ao romantizar a escravidão, também em declaração feita no primeiro dia de BBB22. Segundo ela, os negros vieram ao Brasil escravizados porque eram “eficientes, fortes e bons no que faziam”.
“Realmente tem a história que a gente veio né. E viemos como escravos porque a gente era eficiente, porque a gente era fortes, porque a gente era bons no que a gente fazia. Talvez se colocasse outra pessoa para fazer isso lá, não conseguiria”, justificou.
A sister já estava sendo cancelada por ter dito que Dia da Consciência Negra não deveria existir e que deveria ser chamado de “Dia da Consciência Humana”. Além disso, ela segue figuras e páginas ultrarreacionárias como a do próprio presidente Jair Bolsonaro (PL).