Euphoria: aclamada e polêmica, segunda temporada já tem data de estreia

Série aborda temas como masculinidade, uso de drogas e a epidemia de opioides nos EUA

Foto: divulgação/HBO
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A tão aguardada segunda temporada de Euphoria já tem data de estreia: 9 de janeiro. A HBO, produtora da série, divulgou na noite desta segunda-feira (20) o trailer da nova leva de episódios onde somos reinseridos na lisergia de Rue (Zendaya).

A trama de Euphoria é centrada nas personagens Rue (Zendaya), Jules (Hunter Schafer), Cassie (Sydney Sweeney) e Nate (Jacob Elordi).

Rue, que é a protagonista da trama, vive entre saídas e entradas de clínicas de reabilitação; Jules busca viver a sua sexualidade de forma tranquila, mas acaba se apaixonando por Rue. Por sua vez, Nate, o atleta e galã da escola, vive profundos conflitos com a sua masculinidade.

Aliás, o grande destaque do roteiro é que, ao invés de problematizar as sexualidades dissidentes, a história vai afundo no cotidiano dos aparentemente “normais”. Dessa maneira, Euphoria está mais preocupada em discutir as “normalidades” do que as “anormalidades”.

https://www.youtube.com/watch?v=XaiwZrsgWhY

Euphoria: EUA e a epidemia dos opiáceos

Com a história de Rue a série envereda por um caminho denso que é a epidemia de opiáceos que assola os Estados Unidos.


Sem meias conversas, nos é mostrado um universo onde o uso de opiáceos e drogas similares é algo corriqueiro no cotidiano dos adolescentes e, é a partir dessas sensações que a série constrói a sua narrativa que, a partir de uma estética peculiar, fotografia e trilha sonora pra lá de criativas que criam todo um ambiente onde, muitas vezes, pensamos estar dentro daquelas mentes chapadas.

Euphoria: polêmica e aclamada

Quando estreou, em 2019, Euphoria escandalizou os setores mais conservadores da sociedade estadunidense, pois, traz de maneira corriqueira o nu frontal masculino. À época, associações tentaram intervir para que tais cenas fossem barradas, o que não aconteceu.


Porém, o nu frontal masculino não está ali para chocar, mas sim para caminhar por entre os corpos dos jovens atletas e nos mostrar uma tensão sexual constante existente entre os rapazes, mas, que pelo posto que assumem, não podem vivenciar relações homossexuais.


Neste sentido, a euforia que dá título à série tanto está ligada aquela produzida pelas drogas, como aquela produzida pelo desejo de um corpo que, de acordo com as normas, não me pertence.

Nate, o galã da escola, vive uma crise de masculinidade/ Foto: Divulgação/HBO

Polêmica e aclamada


Sucesso de púbico e crítica, a segunda temporada chega só agora por causa da pandemia, quando as gravações tiveram de ser interrompidas.


Desde então, o retorno de Euphoria é certamente um dos mais esperados dos últimos dois anos.


Pro fim, cabe destacar que o programa consagrou a atriz Zendaya, que em 2020 se tornou a atriz negra mais jovem a receber um Emmy por sua atuação em Euphoria.

Rue e Jules vivem os conflitos do amor/ Foto: divulgação/ HBO

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