O PL da renda mínima estabelece o pagamento de um auxílio emergencial no valor de 600 reais a pessoas de baixa renda em função da epidemia do coronavírus.
Será permitido a duas pessoas de uma mesma família ter dois benecífios: um do auxílio emergencial e um do Bolsa Família. Se o auxílio for maior do que a bolsa, a pessoa poderá escolher. O projeto também permite que famílias monoparentais, ou seja, de mães solo, recebam de duas cotas do auxílio, totalizando 1.200 reais.
Inicialmente, o benefício será pago por três meses.
Já as pensões para filhas solteiras de militares são vitalícias, e há vista grossa mesmo com as que tem uma vida conjugal, mas não registraram união estável ou casamento. Além disso, O Ministério da Defesa mantém sob sigilo quem são e quanto recebem as filhas de militares. Mesmo que o Tribunal de Contas da União tenha determinado, em setembro do ano passado, a divulgação de todos os valores pagos aos pensionistas do Poder Executivo, as Forças Armadas se recusaram e se recusam a abrir a caixa-preta com a desculpa de que não existe lei obrigando a apresentação desses dados.
Essas informações incluem, por exemplo, as mulheres que recebem pensões vitalícias e as pensionistas por serem filhas solteiras.
É necessário que haja uma pandemia, caos social, calamidade pública para que o governo considere amparar famílias de baixa renda, com votação emergencial, enquanto as filhas de militares, que sabidamente recebem, algumas delas, quantias astronômicas, chegando a 30 mil reais e custando 3 bilhões aos cofres públicos, continuam usufruindo desse "direito adquirido" enquanto o caos se instaura no país e o presidente enrola pra sancionar um benefício urgente e vital.