Nada de comemoração, sorteios e shows: 1º de maio será de luta contra agenda conservadora

Pressão contra a aprovação do PL 4330, que retira direitos de todos/as os/as trabalhadores ao permitir a terceirização sem limites, e contra as MPs 664/665 e a política de ajuste fiscal.

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Do Portal da CUT 1º de Maio: Em defesa dos Direitos da Classe Trabalhadora, da Democracia, da Petrobras e da Reforma Política Movimentos populares e centrais sindicais unidas no Dia do Trabalhador Em defesa dos direitos da classe trabalhadora, da democracia, da Petrobras e da reforma política, centrais sindicais e movimentos populares do campo e da cidade se unem no próximo 1º de Maio, Dia do Trabalhador (a), que será comemorado em evento a partir das 10h, no Vale do Anhangabaú, centro da capital paulista. Haverá ato ecumênico, ato político-cultural e programação de shows - http://migre.me/pDCuj Entre as cerca de 30 entidades engajadas neste 1º de Maio, estão as centrais CUT, CTB e Intersindical, além de organizações dos movimentos sociais e estudantil: Central dos Movimentos Populares (CMP), Coordenação Nacional de Entidades Negras (Conen), Marcha Mundial de Mulheres, Movimento dos Atingidos Por Barragens (MAB), Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e União Nacional dos Estudantes (UNE). As entidades assinam conjuntamente o conteúdo abaixo, no qual ressaltam o respeito aos direitos trabalhistas e à democracia, entre outras reivindicações.

Em Defesa dos Direitos da Classe Trabalhadora, da Democracia, da Petrobrás e da Reforma Política

O 1º de Maio é um dia de luta por ampliação de direitos da classe trabalhadora e de reflexão sobre os direitos conquistados por trabalhador/as de todo o mundo. A história que se tem registro começa em 1886, quando trabalhadores de Chicago (EUA) fizeram uma greve geral para reivindicar redução da jornada de trabalho de até mais de 16 horas diárias para 8 horas. A polícia entrou em confronto. Dezenas de manifestantes foram feridos e alguns mortos. Anos depois, vários países reconheceram a data como feriado, entre eles, o Brasil, a partir de 1925. Em 2015, neste Dia 1º de Maio, nós trabalhadores/as estamos nas ruas, reivindicando respeito aos direitos duramente conquistados e por sua ampliação. Em defesa dos direitos, contra o ajuste fiscal: Continuaremos a pressão contra a aprovação do PL 4330, que retira direitos de todos/as os/as trabalhadores/as ao permitir a terceirização sem limites, em todas as funções de qualquer empresa e setor. Também continuaremos mobilizados contra a Medida Provisória (MP) 664, que muda as regras para a concessão do auxílio-doença e pensão por morte, e contra a MP 665, que dificulta o acesso ao seguro-desemprego e ao abono salarial. Somos contra a política de ajuste fiscal que penaliza o/a trabalhador/a, que gera desemprego e recessão. Defendemos a taxação das grandes fortunas, como primeiro passo para uma reforma tributária em nosso País. Em defesa da democracia, contra a intolerância: Nossa luta também é pela manutenção do estado democrático de direito, contra a onda golpista em curso, que, caso vitoriosa, trará retrocessos para a classe trabalhadora, para a juventude, para as mulheres. Nossa luta é contra o preconceito de gênero, raça e etnia, crença, orientação sexual, ideologia política e outras opressões. Corrupção se combate com o fim do financiamento empresarial de campanha: Corrupção se resolve com reforma política, com a proibição do financiamento empresarial de campanha e não com golpe de Estado. Enquanto essa forma de financiamento não for proibida, o sistema político brasileiro continuará a seguir os interesses das empresas que financiam as campanhas, e não aos interesses do povo brasileiro. Em defesa da Petrobras e do pré-sal, patrimônios do povo: A Petrobras é do povo brasileiro e não dos patrões! Os ataques à empresa por parte do empresariado e seus representantes, contam com o apoio da grande imprensa e tem o objetivo de enfraquecer esse patrimônio brasileiro para que possam privatizá-lo e, assim, os recursos do Pré-Sal, que deveriam ser destinados à saúde e educação, iriam para a iniciativa privada, aumentando ainda mais os lucros dos patrões. Direito não se reduz, se amplia! Por reforma agrária, urbana, tributária e política Entidades que assinam Centro de Estudos da Mídia Alternativa “Barão de Itararé” CMP – Central dos Movimentos Populares CONAM – Confederação Nacional de Associações de Moradores CONEN – Coordenação Nacional de Entidades Negras Consulta Popular CTB - Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil CUT – Central Única dos Trabalhadores FDE - Fora do Eixo/Mídia Ninja FETRAF – Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar FLM – Frente de Luta por Moradia FNDC – Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação Intersindical CCP Juventude Revolução Levante Popular da Juventude MAB – Movimento dos Atingidos Por Barragens MMM - Marcha Mundial das Mulheres MPA – Movimento Pequenos Agricultores MST – Movimento dos Trabalhadores Sem Terra MTST –Movimento dos Trabalhadores Sem Teto Plataforma Operaria Camponesa da Energia Plebiscito Constituinte UBES – União Brasileira dos Estudantes Secundaristas UBM - União Brasileira de Mulheres UNE - União Nacional Dos Estudantes UNEGRO – União de Negros pela Igualdade UNMP – União Nacional por Moradia Popular