Jornalista que atua em Brasília desde 1995, tem experiência em redação, em comunicação corporativa e comunicação pública, em assessoria de imprensa, em produção de conteúdo, campanha política e em coordenação de equipes. Atuou, entre outros locais, no Governo Federal, na Presidência da República e no Ministério da Justiça; no Governo do Distrito Federal, na Secretaria de Comunicação e na Secretaria de Segurança Pública; e no Congresso Nacional, na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados e na Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO).
Chengdu, a próspera cidade que é meu local de quarentena na China
Meu tour digital por onde estou hospedada no meu primeiro destino em solo chinês
Embora ainda esteja cumprindo a minha quarentena desde que desembarquei na China na última terça-feira (19), em respeito à política zero-covid adotada pelo país, tenho lido bastante sobre a história do local onde estou hospedada.
Meu primeiro destino em solo chinês é Chengdu, capital da província Sichuan, localizada à sudoeste da China, que é considerada uma cidade global e um centro financeiro líder na região da Ásia-Pacífico que ocupa a 35ª posição mundial no Índice de Centros Financeiros Globais (dados de 2021). Essa metrópole mundial, considerada uma das mais habitáveis da China, tem uma população de mais de 20 milhões de habitantes (censo de 2020).
Além de pólo financeiro e econômico, Chengdu é um dos mais importantes centros comerciais, culturais, de transporte e comunicação da China. A economia é diversificada, caracterizada pelas indústrias de máquinas, automóveis, medicamentos, alimentos e tecnologia da informação.
A estação ferroviária de Chengdu é uma das seis maiores da China. A cidade também abriga muitas empresas internacionais e mais de 16 consulados; mais de 270 empresas da Fortune 500 estabeleceram filiais por aqui.
A planície que cerca a cidade, que tem cerca de 2 mil e 300 anos de história, é conhecida pelos chineses como o "País do Céu" e a "Terra da Abundância". O local abriga a mais antiga obra hidráulica do mundo, o sistema de irrigação Dujiangyan, originalmente construído por volta de 256 aC pelo Estado de Qin, durante a dinastia Zhou (1046 aC-771 aC), como um projeto de irrigação e controle de inundações, que ainda está em uso hoje.
Eu estou hospedada em um hotel que fica no distrito de Shuangliu, um dos 11 de Chengdu, que cobre uma área de 466 quilômetros quadrados e administra nove sub-distritos e tem uma população permanente de 1,62 milhão de pessoas.
O nome Shuangliu faz referência aos rios que cortam o local, Jinjiang e Jiang'an. A inspiração vem de uma frase do poeta e político chinês Du Fu (712–770) que viveu durante a dinastia Tang (618 a 907 d.C.)
Neste distrito está localizado o Aeroporto Internacional de Chengdu Shuangliu, onde cheguei e que é o quarto aeroporto mais movimentado da China, um dos 30 mais movimentados do mundo e que oferece as rotas aéreas mais intercontinentais (de longo curso) nas regiões central e ocidental da China. É o único que recebe aeronaves dos cinco continentes. Ao todo, mantém 374 rotas aéreas, incluindo 131 rotas e conecta Chengdu a mais de 200 cidades no mundo.
Aqui também fica a Nova Área Nacional de Tianfu, da Zona de Livre Comércio Piloto da China (Sichuan) e da Zona de Demonstração do Aeroporto Nacional. Shuangliu se desenvolve para ser uma referência da aviação chinesa com alta qualidade. É um local propício para as empresas fazerem negócios. Está em andamento a transformação de Shuangliu em uma área piloto de cidade-parque que incorpora o novo conceito de desenvolvimento verde da China.
Entre as principais atrações turísticas da cidade está o Centro de Pesquisa e Conservação do Panda Gigante da China. Recentemente, no dia 4 de julho, os gêmeos pandas gigantes He Hua e He Ye celebraram o aniversário de dois anos.
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